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Arronches parece estar deserta

Quem hoje acordo e saiu à rua em Arronches, esta parecia deserta, apenas algumas pessoas procuravam (o que é difícil por vezes) local para tomar um café.


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As ruas não fervilhavam nessa azáfama constante que a vida nos transporta nos dias de hoje. Parecia em termos ‘comparativos’ que o sangue não corria nas veias e que tudo ia colapsar. Mas não! Há um motivo para o dia de hoje ser diferente.

A véspera das eleições é mais que um simples intervalo entre o debate e o voto. É um dia de silêncio — não o silêncio do desinteresse, mas o da consciência. Um tempo para afastar o barulho das campanhas, as promessas exageradas, os medos espalhados, as paixões acesas.

Hoje é o momento de olhar para dentro e lembrar que votar não é apenas escolher um nome: é escolher um caminho. É decidir o tipo de país, de cidade, vila, freguesia, de comunidade que queremos construir.

Vale pensar no que realmente importa — não nas manchetes do dia, mas no futuro que queremos ver nascer. Quem demonstra compromisso com o bem comum? Quem respeita a verdade, a diversidade, a dignidade das pessoas?

O voto é breve, mas suas consequências são longas – quatro anos. Por isso, o silêncio de hoje é precioso. É o espaço em que a consciência fala mais alto do que os slogans, os cartazes, os folhetos, os beijinhos e abraços que são temporais…voltam depois deste mandato!

Amanhã, o voto será o gesto. Hoje, é o pensamento que deve agir.

Redacção-Opinião

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