O Movimento voltou a sair à rua no passado dia 28 de Setembro em Portalegre, alertando para a subida de preço das casas, citando o caderno de economia do jornal Expresso.
Entre outras coisas o Movimento reclama (exige): Baixar e regular as rendas para valores compatíveis com os rendimentos do trabalho em Portugal; Aumentar a duração dos contratos de arrendamento para um período mínimo de 10 anos; Pôr fim aos despejos, às desocupações e às demolições que não tenham alternativa de habitação digna e que não preservem a unidade da família na sua área de residência; Baixar as prestações bancárias, pondo os lucros da banca a pagar, garantindo que nenhuma família paga de prestação da casa que habita mais que 35% dos seus rendimentos líquidos mensais; Rever imediatamente todas as formas de licenças para a especulação turística; Acabar de uma vez por todas com o Estatuto dos Residentes Não Habituais, os incentivos para nómadas digitais, os Investimentos Solidários, as isenções fiscais para o imobiliário de luxo e fundos imobiliários, assim como não voltar a ter nenhum regime que se assemelhe aos Vistos Gold; Colocar de imediato a uso, com preços sociais, os imóveis devolutos do Estado, dos grandes proprietários, dos fundos e empresas que só têm como fim a especulação; Aumentar o parque de habitação pública em quantidade e qualidade e promover com urgência a reabilitação dos bairros sociais; Criar formas de habitação cooperativa e outras que não sejam entregues ao mercado.
(Fonte: Porta a Porta/Casa para Todos)
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