O Conselho e vários grupos lamentam a falta de consenso sobre o AVE Madrid-Lisboa na cimeira ibérica.
O Executivo regional critica que “nada está finalizado” e o delegado do Governo está convencido de que Portugal promoverá o seu percurso caso falte especificidade às associações quanto aos prazos e investimentos e também noutras infra-estruturas como a auto-estrada que ligaria Castelo Branco a Moraleja.

A ressaca da Cimeira Hispano-Portuguesa, que reuniu os principais dirigentes de Espanha e Portugal na passada quarta-feira em Faro, deixa diversas críticas na Extremadura, sobretudo pela falta de consenso com o AVE Madrid-Lisboa, depois de o país vizinho ter relegado este linha como segunda prioridade, e também pela ausência de acordos específicos sobre outras infra-estruturas como a auto-estrada que ligaria Castelo Branco a Moraleja.
O assessor da Presidência, Abel Bautista, referiu após a reunião que “absolutamente nada foi finalizado”. Só disse, está satisfeito com o acordo para a construção da ponte internacional sobre o rio Sever, entre Cedillo e Nisa, já anunciado. De resto, destacou que sobre o tema principal do debate, o AVE Madrid-Lisboa, não houve progressos, enquanto o seu homólogo de Infra-estruturas e Transportes, Manuel Martín, garantiu esta quinta-feira que se houvesse “uma vontade política clara”, esta linha poderá ficar concluída em 2030 “na sua totalidade, não apenas até Badajoz”, afirmou durante a sessão plenária da Assembleia.
Sánchez mantém o compromisso do AVE Madrid-Lisboa em 2030, mas Portugal dá prioridade à ligação através do Porto e Vigo.
(Fonte - El Periódico-Extremadura)
Comments