De festa em festa até à Capital do Motociclismo
- Redacção - Notícias de Arronches

- 11 de jun.
- 2 min de leitura
Depois da publicação na rede social Facebook, em que era manifestado o descontentamento com o Notícias de Arronches que apenas se limitou a transcrever um excerto da publicação extensiva da etapa anterior, onde eram referidos os nomes das localidades de Arronches e Campo Maior, aqui deixamos hoje um novo excerto (que não serve para nos redimirmos), retirado do e-mail que a organização nos enviou hoje e que diz:

“Se fosse necessário escolher uma música para banda sonora da 3.ª etapa do 27º Portugal de Lés-a-Lés, a escolha mais óbvia recairia nas Quatro Estações, de Vivaldi. A justificação é simples! É que apesar do calor que acompanhou a caravana na maior parte dos 465 quilómetros entre Portalegre e Faro, por vezes mais forte do que em alguns dias de Verão, houve um forte vento outonal que obrigou a cuidados redobrados na condução, uma chuvada intensa quase invernal e momentos de frescura primaveril. Como no arranque da jornada, pelo Parque Natural da Serra de São Mamede onde baixou significativamente o número de motociclistas envergando apenas uma t-shirt por debaixo do colete identificativo do evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal.
Além do mais, as negras nuvens carregadas de fortes ameaças de chuva aconselhavam um maior aconchego na travessia de um Alentejo de cores diferentes. Ao invés dos tons entre o amarelo-dourado e o castanho-claro que normalmente cobrem os campos nesta altura do ano, dominava uma mescla com verdes pouco usuais, resultado de uma instabilidade climatérica que se vem fazendo sentir há algum tempo. Ainda assim, foi com um ambiente divertido que se fizeram à estrada os cerca de 1500 motociclistas, para uma etapa longa mas bastante andadeira, passando Alegrete(s) rumo a Arronches, a primeira das várias paragens para esticar as pernas e despertar a alma, simpatia do Município e do Grupo Motard local. E onde António Silva, um dos ‘loucos’ que durante dez anos divertiu-se com uma série de amigos de Santo Estêvão a fazer o Lés-a-Lés de motorizada, estava bem mais relaxado do que habitualmente. (...)
Encarando a grande aventura de uma forma “diferente, mais turística e menos empenhada em termos de ritmo, deu para apreciar melhor as propostas de descobertas turísticas ao longo do percurso”. Como Ouguela, onde ninguém passa a caminho de lado algum. É preciso querer visitar para fazer o desvio e descobrir um castelo de grande importância durante as disputas territoriais entre portugueses e castelhanos.
Agora é uma aldeia quase deserta, mas orgulhosa do seu passado que muitos registaram para futura visita sem validar a opção agora proposta, seguindo de imediato para Campo Maior. Onde havia água e fruta, porque hidratar é imprescindível e manter o corpo alimentado, de forma leve, também. Café? Como a caravana estava na terra ‘dele’ nada como experimentar as esplanadas em redor, reforçando o negócio e convivendo com as gentes da terra. Que o Portugal de Lés-a-Lés também é isto!”
Redacção|Fonte: organização do Lés-a-Lés





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