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Associação Portuguesa de Imprensa apresenta dez medidas urgentes para salvar o sector

A Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa) lançou um alerta para a crise estrutural que ameaça a sobrevivência dos jornais nacionais e regionais e apresentou um pacote de dez medidas prioritárias que considera essenciais para travar a perda de pluralismo e assegurar a independência editorial no país.


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Segundo a associação, a quebra nas receitas publicitárias, o aumento dos custos de produção, a transição digital, a concorrência das plataformas tecnológicas e a ausência de políticas públicas consistentes têm colocado em risco a sustentabilidade económica da imprensa. A APImprensa defende, por isso, a criação de um modelo de financiamento público estável, à semelhança do que já acontece em várias democracias europeias.

Entre as medidas propostas destacam-se a majoração fiscal de 20% para publicidade feita em jornais, a publicação obrigatória das decisões das autarquias locais na imprensa regional, a publicitação transparente dos fundos comunitários, incentivos à modernização tecnológica, o combate à pirataria e a promoção da literacia mediática.

A associação reclama ainda o alargamento dos programas de assinaturas à imprensa regional e especializada, a revisão do Código dos Contratos Públicos e da lei da publicidade institucional do Estado, a compra antecipada de publicidade institucional e a criação de um fundo de apoio aos media financiado por uma taxa aplicada aos tarifários móveis.

A APImprensa sublinha que a falta de implementação destas medidas tem contribuído para o encerramento de jornais locais e o enfraquecimento da pluralidade informativa. “Se nada for feito, outros grandes grupos de comunicação social seguirão o caminho do desaparecimento”, alerta a associação, apelando a um calendário urgente de aplicação das propostas.

Redacção|Fonte: Associação Portuguesa de Imprensa

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