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Tribuna do Director
Fernando Marques

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Eduardo Costa
Jornalista e Presidente da ANIR

O Novo Ano...que nos espera

Andei a dar voltas à cabeça tentando gerir tanta informação que nos chegou no início deste ano de 2023.
Na realidade não é fácil porque se todos temos um pouco de ‘cartomantes’ jogando as nossas cartas, ao fim de determinado tempo o que hoje é uma realidade amanhã é completamemte diferente, seja pela mão do homem ou da ‘mãe natureza’.
Como ficou célebre a frase ‘prognósticos só no final do jogo’, não quero arriscar e lembrei-me do que escrevi no nosso site sobre o primeiro dia de 2023 e respeitante à música em que dizia:
COMEÇAR O ANO NOVO
Não é que seja músico ou um expert nesta matéria mas, desde sempre, que tenho por hábito ver através da TV o Concerto de Ano Novo da Orquestra Filarmónica de Viena de Áustria.
O Auditório Dourado de Viena magnificamente decorado com flores em especial rosas, recebeu a Orquestra Filarmónica dirigida nos últimos três anos pelo Maestro Franz Welser-Möst.
Para presenciar este concerto deslocam-se de todo o mundo os musicómanos mais apreciadores deste espectáculo transmitido para mais de 100 canais de televisão nos vários continentes.
O casal Strauss constituiu para além do seu enorme talento musical, como que uma industria que se projectou em vários dos seus filhos com especial destaque para Josef Strauss e Johann Strauss.
A Orquestra de Viena interpretou sob a batuta do Maestro Franz Welser MÖst, várias das suas obras em especial as valsas e polkas.
Para um leigo na matéria, sempre me impressionou o trabalho e o talento destes génios da música em desdobrar as pautas para os vários instrumentos como cordas, sopro, metais ou precursão, para as grandes orquestras.
A música transporta-nos para outra dimensão que nos desperta vários sentimentos, entre eles a Paz e o acreditar que pese as dificuldades que possamos encontrar neste novo ano, depois de ouvir o ‘Danúbio Azul’ há sempre a esperança que o Homem possa construir um Mundo melhor.
Um Bom Ano de 2023 para os nossos leitores!

O QUESTIONÁRIO 


A decisão de fazer uma prévia análise de cada candidato a governante parece uma evolução positiva. Confrontados com muitos casos de novos governantes que, afinal, carregavam situações que colocavam em dúvida a ética e, por vezes, a própria legalidade. O escrutínio prévio de futuros governantes vai ajudar a evitar muitos desses casos, que prejudicam a imagem do governo e da própria democracia.
Aliás, isso já é feito para o cargo de comissários europeus. Os candidatos apresentam-se perante o Parlamento Europeu, que tem que aprovar a nomeação. Modelos semelhantes são já usados em vários países europeus.
Um sistema de fiscalização prévia do candidato ao exercício de certas funções, com o preenchimento de um questionário, que permita perceber se o nome escolhido não tem impedimentos ou incompatibilidades para assumir o cargo, antes do mesmo ser apresentado ao Presidente da República. É assim que vai passar a ser feito. 
A intenção é ganhar “maior confiança dos cidadãos na política e nas instituições”.
Esta decisão surge depois de vários episódios que obrigaram à demissão de membros de governo. Cujos casos criaram desconfiança dos cidadãos nas instituições e, assim, na própria democracia. A confiança dos cidadãos nas instituições democráticas é essencial para uma boa relação de respeito e credibilidade entre governados e governantes. Muito se tem que fazer para que os políticos não sejam olhados com tanta desconfiança. 
Este é um passo. Muitos outros tem que ser dados para recuperar essa confiança nos políticos e na política. 

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