Extremadura procura 10 milhões de doses de vacina contra a febre catarral ovina.
A preocupação é máxima: o aparecimento de um foco de febre catarral ovina do serotipo 1 na Extremadura e a presença do serotipo 3 “às portas” da fronteira com Portugal dispararam todos os alarmes.
O problema não é novo para o sector pecuário, que não esconde a sua inquietação. “A solução é vacinar, essa é a urgência”, afirma o presidente do Colégio Oficial de Veterinários de Badajoz, José Marín Sánchez Murillo, ciente, porém, de que agora isso também faz parte do problema: segundo suas estimativas, dez milhões de doses imunizar todo o rebanho bovino e ovino da região, quantidade que os laboratórios não dispõem actualmente. Foi confirmado um único foco de febre catarral ovina: seis positivos numa exploração pecuária com mil ovelhas em Almoharín (Cáceres). Por se tratar do sorotipo 1, que não circula na região desde 2016, todo o rebanho ovino, bovino e caprino com mais de três meses de idade deverá ser vacinado. São duas doses, a segunda 21 dias após a primeira. O normal, segundo Sánchez Murillo, é que os laboratórios tenham as vacinas logo, para que num prazo de “dois ou três meses”, com vacinações em massa como foi feito em 2016, todo o rebanho susceptível já possa estar imunizado.
Fonte: El Periódico|Foto-Arquivo
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