Termina Março o ‘Mês da Lampreia’
Lampreia é o nome comum dado a diversas espécies de peixes ciclóstomos de água doce ou anádromos, com forma de enguias, mas sem maxilas, pertencentes à família Petromyzontidae da ordem dos Petromyzontiformes. Nestes peixes, a boca está transformada numa ventosa circular, com o diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento [1]
A lampreia é um manjar não apreciado por todos os ‘bons garfos’, é uma espécie como a enguia, ou se gosta… ou não se tolera.
Esta espécie que se pesca no Rio Minho, Tejo e Guadiana, que pode ser confeccionada de várias formas é, preferencialmente degustada no tradicional 'Arroz de Lampreia', podendo ser confeccionada à bordalesa, recheada, assada no forno, lampreia seca ou tosta com escabeche de lampreia, entre outras formas.
Desde o Minho (Valença), no Tejo em Mação (Ortiga no ‘Bigodes’) ou a do Guadiana, no restaurante do meu amigo José Manuel Morgado (Al-Andaluz/Reguengos de Monsaraz), posso dizer que a sua degustação é muito similar, tem e terá sempre, o toque dos grandes cozinheiros desta espécie de ciclóstomos.
É usual no Minho e em Mação, organizaram-se festivais em torno da lampreia, para onde se deslocam muitos dos apreciadores, contribuindo para a economia local destas regiões.
[1]Wikipédia