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SOUTOS DO ALENTEJO – Memórias do Porto da Espada

Integrado na programação da Festas de São João, teve lugar no dia 25 de Junho no auditório do Centro Cultural de Arronches, o livro de José Botelheiro ‘Soutos do Alentejo – Memórias do Porto Espada, editado pela Colibri.


No palco do auditório tomaram assento o Presidente da Câmara Municipal de Arronches, João Crespo, a vereadora da Câmara Municipal de Marvão e o autor. Estavam acompanhados pelo Embaixador Luís Filipe Castro Mendes, que apresentou a obra, Adelaide Martins conterrânea do autor e que escreveu o prefácio e o Dr. Fernando Mão de Ferro editor da Colibri.

João Crespo começou por agradecer a presença de todos e, ao mesmo tempo, congratular-se com a obra de José Botelheiro, muito embora ela focada nas suas memórias do Porto da Espada, não deixou de ser aceite o seu apoio e apresentação em Arronches, posto que o autor da obra escolheu para residir há quase 40 anos a vila de Arronches.

A vereadora da Câmara Municipal de Marvão salientou na sua intervenção a satisfação em estar presente porque “ é uma honra estar a falar do Porto da Espada e de Marvão” sugerindo que “quem não conhece tem mesmo que conhecer “ porque só a imagem da capa da apanha da castanha e o título do livro” afirmou que lhe dizem muito, e é um incentivo para uma visita.

Ao embaixador Luís Castro Mendes coube-lhe a tarefa de apresentar o livro, recordando que ao ter família no concelho de Arronches e gostar de ler jornais, encontrou no estabelecimento do Sr. José Botelheiro, essa panóplia de jornais que procura nos fins-de-semana que aqui passa. Apresentar este livro “faço-o com muito gosto, não sou daqui não sou de Marvão” mas diz ter “uma infância alentejana no Redondo”, recordou e daí ser um prazer apresentar este livro.

Com grande entusiasmo Adelaide Martins que escreveu o prefácio, falou da obra e como conterrânea do autor, recordou que nas páginas de Soutos do Porto da Espada está escrita a vivência do José António como o trata, e todo um passado com várias vicissitudes pessoais, familiares e de vizinhança que, só por uma questão ética, mudou os nomes mas que são facilmente identificáveis.

Para o Fernando Mão de Ferro que se congratulou de ter na plateia alguns dos autores de obras que editou, realçou a forma da escrita de José Botelheiro e, como nas páginas do seu livro, retrata os vários tempos vividos, recordados e contados de uma sociedade do interior que, com a procura de uma vida melhor, deixou esta aldeias quase desertas, mas cheias de estórias para contar, como tão bem as conta neste livro o autor de Soutos do Alentejo – Memórias do Porto da Espada.

Por fim, Jose Botelheiro agradeceu os apoios para que este livro saísse à estampa. Recordou que, em sua opinião, o que pretendeu com a sua publicação foi que este livro fosse “ um livro de memórias, memórias e não só”. Diria mesmo que de “afectos, de estórias de gentes, paisagens, temperado com o sonho, ilusões mas, no fundo com muita esperança”. Terminou a sua breve intervenção agradecendo a todos, os que colaboraram aceitando o seu pedido e aos que estiveram presentes.


(Redacção|Fotos-N.A.)

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