Quando um Amigo se vai

Como diz o poeta nos versos da canção espanhola: “Cuando un amigo se va, algo nos pasa en el alma”. Foi essa a sensação que sentimos quando soubemos do falecimento de António Mergulhão, ex-autarca e dirigente da Associação Humanitária dos Bombeiros V. de Arronches, como se algo se fosse na vivência pessoal mas, que ficará para sempre na ‘galeria’ das memórias da pessoa com que contactei ao longo dos seus mandatos como Presidente da Junta de Freguesia de Assunção.
Pessoa afável, educada e de fino trato, recordo as conversas sempre positivas que mantivemos quando nos recebia no seu gabinete. Sempre orgulhoso do cargo que desempenhava, pois sabia que estava a trabalhar em prol dos seus fregueses.
Sem nada marcado previamente, quase sempre nos encontrávamos para tomar café no bar da ex-Cooperativa (agora Meu Super). Falávamos do nosso Sporting e mantínhamos uma ‘acesa’ mas sã teimosia de quem era o dia de pagar o café.
Se há um além onde post mortem as pessoas se voltam a encontrar, será nesse dia ter o prazer de reencontrar este verdadeiro Amigo.
Fernando Neves Marques