PSOE vence na Extremadura e Vox mantém uma das duas cadeiras

Os Socialistas e o PP empatam no número de deputados, obtendo quatro cada partido. As coalizões de Sumar e Bloque Extremeño ficam de fora da distribuição de cadeiras no Congresso

Um resultado muito semelhante ao das eleições regionais de 28 de Maio. Mais uma vez o PSOE ganha as eleições na Extremadura em percentagem de votos e empata com o PP em número de assentos: desta vez cada partido fica com quatro deputados. O restante das nove cadeiras que a comunidade tem no Congresso é apropriado pelo Vox. Assim foi distribuído o bolo regional na nomeação eleitoral de 23 de Julho. Há quatro anos (quando havia 10 cadeiras), o PSOE ganhava cinco, o PP três e o Vox duas.

O deputado que nesta ocasião alcançou a extrema-direita foi pela província de Badajoz (Ignacio de las Hoces). As outras quatro cadeiras do círculo eleitoral de Badajoz foram divididas igualmente entre socialistas e populares, duas cada. Pelo PSOE, entram no Congresso María Isabel García López e Juan Antonio González; pelo PP, Antonio Cavacasillas e Alfonso Carlos Macías Gata (María José Solana fica de fora). Há quatro anos na província de Badajoz, o PSOE obteve três, o PP dois e o Vox um (eram seis e não cinco, como agora, os assentos a distribuir).

Na província de Cáceres imperou o bipartidarismo. As quatro cadeiras foram distribuídas igualmente por socialistas e populares. Assim, Begoña García Bernal e César Ramos entram no PSOE; pelo PP, Cristina Teniente e Carlos Floriano.

Desta vez, a número um do Vox, Magdalena Nevado, que conseguiu uma cadeira nas eleições de Novembro de 2019, fica de fora do Congresso.

Por seu lado, nenhuma das duas coligações apresentadas pela Extremadura, Sumar e Bloco Extremo (de matiz regional), obteve votos suficientes para ganhar uma cadeira em Madrid.

A realidade que as urnas têm sorteado na comunidade não coincide com as anteriores, que deram cinco deputados ao PP e quatro ao PSOE, reconduzindo a Estremadura ao bipartidarismo.

(Créditos-El Periódico)