“Não é inflação, é especulação”
A polémica está instalada e a ASAE está a pressionar as grandes superfícies comerciais, (17 processos crime por especulação de preços nos supermercados e hipermercados) sobre a eventual especulação no preço dos produtos alimentares, o que está a afectar mais o consumidor, em termos de inflação. A ASAE “detectou ainda em bens alimentares diferenças de 39% entre o preço afixado e disponibilizado ao consumidor e o pago em caixa”.

O INE confirma que a inflação desceu, mas isso não se nota nos bolsos dos portugueses quando vão à caixa dos supermercados com o seu carrinho de compra: menos produtos e aumento na factura. Isso é inquestionável!
As redes sociais estão elas mesmas a desenvolver um papel importante quando revelam que “há relatos de falsas poupanças em supermercados”
A líder da maior rede de distribuição alimentar (Sonae) veio a terreiro “assegurando que os custos elevados em termos da inflação não se devem aos supermercados.
“A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) contestou as conclusões da ASAE sobre subida de preços dos alimentos, afirmando que o sector do retalho alimentar não aumentou as margens de comercialização.
Por sua vez, a Associação Nacional dos Transportadores de Mercadorias disse que o aumento do preço dos bens essenciais não se deve ao transporte, esclarecendo que este não regista subidas que justifiquem as diferenças encontradas nos supermercados.”
(Créditos: Economia ao minuto|APED e ANTRAM)