‘GUERREIROS DA MARAVILHA’-ARRONCHES E BENFICA VENCE ELIMINATÓRIA
O Sport Arronches e Benfica venceu com grande atitude, o Vasco da Gama de Ponta Delgada (Açores) na 1ª eliminatória do Grupo F da Taça de Portugal e foram uns autênticos ‘Guerreiros da Maravilha’. Sem poderem utilizar jogadores nucleares para esta equipa de Arronches por ainda não estarem inscritos, os convocados mostraram estar à altura deste encontro, mesmo com trocas de posição em que habitualmente jogam.

O SAB alinhou com: João Henriques(GR), Rafael Carvalho, Pedro Marques, Dante Santos, Iván Banora, Francisco Gomes, Guilherme Gomes, Roberto Garcia (Cap.), Cristian Ramirez, Brasiliano Semedo e Panuchi Fernandes. Suplentes – Rodrigo Velez, Gonçalo Ludovino, Ricardo Canário e Tiago Vidigal.
Treinador-João Trindade
C.F. Vasco da Gama alinhou com: Carlos Costa (GR), Diogo Melo, Vitor Sousa (Cap.), Ruben Pestana, Aurinio Mota, Rodrigo Neto, Hernâni Oliveira, Diogo Pimentel, Ricardo Santos, Bruno Ponte e Júlio Sousa. Suplentes – César Brito, Pedro Mestre, Ricardo Varão, Nuno Sociedade, André Furtado, Paulo Furtado e Rodrigo Matos.
Treinador – Duarte Borges
Arbitro – Diogo Trancada (AF Setúbal), Auxiliares – André Pires e Tiago Calha.
O Vasco da Gama apresentou-se num 4-2-3-1, enquanto o Sport Arronches e Benfica jogou no seu modelo habitual.
A equipa açoriana a jogar com duplo pivô colocou dificuldades ao SAB no jogo interior. Nas bolas cruzadas a estatura física dos seus defesas quase sempre ganhou os cruzamentos para a área. Tentavam sempre sair metendo as bolas em profundidade nas costas dos defesas da equipa de Arronches mas, foi só nas bolas paradas que conseguiram bater o guarda redes João Henriques.
O primeiro sinal de perigo surgiu aos 38’ quando introduziu a bola na baliza do SAB mas em fora de jogo. Numa transição rápida o Arronches e Benfica respondeu inaugurando o marcador através de Guilherme.
Seria na segunda parte que o Vasco da Gama chegaria ao empate através de um pontapé de canto, gerou-se confusão na área (passou ao árbitro a carga sobre o guarda redes na pequena área) e surgiria o empate. Igualmente seria de uma marcação de canto que o Vasco da Gama se colocaria em vantagem, estabelecendo o 1-2, e o SAB a ter que correr atrás do prejuízo.
O empate chegou já no tempo de desconto, com Dante a fazer um grande golo e a trazer a esperança da sua equipa poder virar o resultado a seu favor. Mas seria necessário espírito ‘guerreiro’ porque com a igualdade o jogo foi para prolongamento e, num penalti que deixou algumas dúvidas, a equipa dos Açores voltava a colocar-se na frente (2-3).
O Vasco da Gama recorreu demasiado ao anti-jogo, com o árbitro a permitir paragens com jogadores a colocarem-se no solo para serem assistidos, o que devia ser feito fora do campo quando viu que era uma estratégia. Notou-se uma grande quebra física na equipa açoriana, ao passo que o SAB mostrou-se bem preparado para o esforço suplementar.
Do mal ao menos, porque o árbitro Diogo Trancado deu mais 11’ de desconto o que foi suficiente para a equipa do Arronches e Benfica acreditar que ainda era possível voltar à “remontada”, que saiu da bota de Gonçalo Ludovico, levando o desfecho do jogo para a marca das grandes penalidades… e aí ficou patente toda a diferença. O SAB transformou todas as penalidades e o seu guarda-redes defendeu uma, o que colocou o resultado final em 8-7 (com as penalidades).
Jogo impróprio para cardíacos pela emoção demais de duas horas de jogo. Agora é aguardar pelo próximo adversário…
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Fernando N. Marques|Fotos-N.A.