FUNDOS COMUNITÁRIOS E OS SEUS PILARES
O jornal ECO em artigo da jornalista|editora Mónica Silvares, refere que “A Comissão Europeia definiu concentrações temáticas: 37% do total do programa tem de ser dedicado à transição climática e 20% à transição digital. Além disso, foram fixados mais quatro pilares que têm de absorver as restantes verbas: a competitividade e o crescimento inteligente, a coesão social e territorial, resiliência, sobretudo no domínio da saúde, e acções ligadas à próxima geração”.
A coesão social e territorial, em especial do interior desertificado, está para ser feita há 40 anos. Continua a ser em crescendo...o que parece agora uma miragem. Prova disso foi a forma como se debateram os hospitais distritais, em especial do Alentejo Interior.

Quanto às restrições aponta também para o “próximo quadro, o PT2030, também terá limitações. O ministro Nelson Souza revelou que 30% do Feder tem de ser afectado à transição ambiental, à biodiversidade, aos riscos ambientais e às questões climáticas. Depois 40% deste mesmo fundo vai estar reservado ao crescimento inteligente, ou seja, à competitividade. Já um quarto do Fundo Social Europeu tem obrigatoriamente de ser reservado à inclusão social”.
Não se pense pois, que os F.C. ou a ‘Bazuca’ vêm resolver todos os problemas de uma economia muito pendente das exportações e turismo. Se os dinheiros não forem bem direccionados nos sectores primordiais, com uma divida pública insuportável, podemos continuar na cauda da Europa dos 27 e, continuar de mão estendida, para sair da ‘pandemia’ económica com que o país se debate.