Começa na próxima quinta-feira a XIII edição da Feira das Actividades Económicas do Concelho de Arronches-FAE que, com a chegada do PSD à Câmara Municipal de Arronches, passou a substituir a então Feira de Artesanato e Gastronomia.
O Largo do Rossio, hoje totalmente remodelado com o piso pelo qual neste jornal sempre nos batemos, quer por uma questão de comodidade para os visitantes, como até de higiene, pela poeira que se registava em locais onde funcionava o sector gastronómico da feira, vai receber milhares de pessoas durante quatro dias, o que tem um impacto na economia local. A oferta na hotelaria está praticamente esgotada.
Com a introdução do sector agro-pecuário a feira ganhou outro interesse e dimensão, sem descorar o artesanato, ou a gastronomia, antes pelo contrário deu-lhe maior visibilidade.
A introdução das ‘tasquinhas’, outra das nossas apostas em sugestões à então vereadora do pelouro da cultura do executivo PS, levou algum tempo a serem introduzidas. Foi precisamente Rui Maia da Silva, então presidente da Câmara Municipal de Monforte, quem nos confirmou que naquele ano, a feira ia ter as ‘Tasquinhas’, pois tinham-lhe sido pedidas as estruturas.
Recordo que escrevi por essa altura um editorial onde dizia: “Feira de Artesanato sim, mas de gastronomia, retirem o nome, porque numa feira a gastronomia pressupõe uma oferta mais vasta do que um único restaurante, o municipal (…)”
Este tipo de feiras oferecem uma hipótese onde empresas podem estabelecer contactos e criar parcerias estratégicas. Isso facilita a troca de ideias e a colaboração, que podem levar a novos negócios e inovações.
As feiras deste género atraem visitantes de várias regiões, impulsionando a economia local através do aumento da ocupação hoteleira, consumo em restaurantes e outras actividades comerciais locais. Este efeito multiplicador pode ser significativo no caso da FAE, quer a nível dos expositores, como em negócios posteriores mas importantes, como a agro-pecuária, ou no campo das máquinas agrícolas.
Este ano a FAE abre as suas portas com a presença do Ministro-adjunto e da Coesão Territorial, Manuel castro Almeida, que vai ser recebido pelo executivo camarário e os seus convidados.
(Fernando N. Marques|Director|Foto drone-Pedro Arguelles)
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