Os agentes económicos e sociais da região lembram que a UE está apostada nesta energia “verde” para avançar para um modelo de produção mais competitivo.

O encerramento da Central Nuclear de Almaraz significaria "um grande fracasso estratégico" do ponto de vista energético, e um grave golpe económico e social para a Extremadura, porque implicaria "o desaparecimento de 3.000 empregos de qualidade (os rendimentos mais elevados da Extremadura ) e renda. Estas são as principais conclusões da Conferência sobre as Repercussões do Encerramento de Almaraz, organizada pela sociedade civil, concretamente pela Associação Pensando Extremadura, que reuniu a Associação de Municípios em Zonas com Centrais Nucleares, o Fórum da Indústria Nuclear, a Câmara de Cáceres, Círculo Empresarial, Universidade da Extremadura, Clube Sénior Extremadura e outros grupos.
O fórum baseia as suas conclusões na consideração da energia nuclear como energia verde, "que no ano passado gerou 17.000 GWh, sendo a que mais contribuiu para o sector eléctrico nacional (7%) e representou 55% de toda a energia produzida na Extremadura . Neste sentido, “Almaraz evita libertar anualmente entre 8 e 10 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, razão pela qual é fundamental para alcançar a descarbonização”, como afirmam os ODS, e “compensar a instabilidade das energias renováveis para garantir um fornecimento de energia confiável e previsível", argumenta.
(Fonte: El Periódico)
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