DESPORTO – ARRONCHES E BENFICA VOLTA A PERDER
Arronches e Benfica alinhou com: David (GR), Bairon, Cipriano e Alemão. No meio campo: Kakuba, Aliú, Ítalo e Panuchi. Na frente Maga, Sambu e David.
Como diz o ditado ‘não há duas sem três’ e o Arronches e Benfica voltou a perder. Havia grande esperança entre clube, estrutura, equipa técnica e jogadores que este era o jogo para inverter a situação.
Os motivos que levavam a isso era que esta não era uma das equipas mais fortes do Campeonato de Portugal e, se o SAB conseguisse pelo menos estar ao nível da segunda parte da eliminatória da Taça de Portugal, então as hipóteses eram animadoras.
Na realidade logo nos primeiros minutos, o Arronches e Benfica carregava à procura do primeiro golo e ficou pelo menos em nossa opinião, a eventualidade do árbitro Paulo Afonso apontar para marca dos 11 metros (penalty a favor do SAB) e isso não aconteceu. Aliás veio numa linha de uma arbitragem ‘desastrosa’ (os auxiliares a tirarem fora-de-jogo sem que estes existissem) sendo que a maioria delas, prejudicou a equipa da casa, permitiu também muito o antijogo na segunda metade por parte do União, com várias paragens para assistência ao guarda-redes. Esta é a nossa opinião, vale o que vale, mas que vai de encontro à indignação que reinou na bancada.
No entanto isso não é desculpa porque houve muito tempo para jogar e inverter a situação, dado que num contra-ataque que acaba num pontapé de canto, o União da Serra, fazia o primeiro e único golo da partida, com a bola ao primeiro poste e o guarda-redes a não ficar bem na 'fotografia'. Sem desmerecer as duas grandes defesas que efectuou entre os postes.
Confirmava-se que a equipa visitante a jogar num 4-4-2, defendendo em 5-4-1 (deixava um homem entre os centrais do Arronches) tinha sobretudo uma defesa algo frágil, pois os homens da frente do SAB entravam no último terço adversário com alguma facilidade.
É nosso entender que o Arronches e Benfica agora num 3-4-3, insistiu muito em procurar a profundidade nos corredores, só que o portador da bola, chegava à área sem ter linhas de passe...ou rematava ou perdia a bola entre os cinco ou seis adversários a defender.
Continuamos a pensar que, com jogadores tecnicamente evoluídos, há que soltar mais a bola, jogar a um dois toques, aproveitando o desequilíbrio das equipas adversárias e não deixar que estas se recomponham defensivamente. Um homem que pense mais o jogo, houve alguns elementos pese a entrega, em sub-rendimento, com muitos passes errados colocando a bola no seu meio campo defensivo nos pés dos adversários.
Houve oportunidades de marcar? Houve! Mas parece-nos que tecnicamente superiores os jogadores da casa, podiam ir para variantes usando algumas vezes o corredor central com a bola de pé para pé, mais apoiados e mais paciência para conseguirem os objectivos: Chegar à área do União da Serra com mais gente. É suposto neste sistema de 3-4-3, colocar mais gente no último terço para finalizar.
Ainda há muito campeonato para jogar mas, com três jornadas cumpridas, 7 golos sofridos e nem um único marcado, dá que pensar. Tudo pode mudar como diz o Cristiano Ronaldo: “É necessário abrir o Ketchup”. Só falta saber de que maneira…e quem o vai abrir.
Nota - No intervalo foram homenageados os atletas de Trail do Sporte Arronches e Benfica que obtiveram pódios na sua última participação na Gardunha.