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Arronches-Patrício Flores apresentou o livro ‘Valette o cão que não anda’

A sala de apresentações do Convento de Nª Sr.ª Luz recebeu no passado dia 5 do corrente mês, a apresentação deste livro que nos conta a história da relação de amor e amizade entre Lupita, a pequena filha da autora com o Valette, um animal que teve a desdita de sofrer um atropelamento que lhe seccionou a coluna, deixando-o sem andar.


A apresentação começou com a intervenção da representante da Betwein, que explicou como é que o livro foi editado, dizendo que “somos uma entidade que trabalha na área da educação e da educação não formal”, sendo que a “área da protecção animal” é uma das áreas que têm vindo a trabalhar em conjunto com associações que fazem este tipo de intervenção.

O Presidente da Câmara Municipal, João Crespo, tomou a palavra para referir que, com a apresentação do livro da “nossa conterrânea Patrícia escreveu”, registava com orgulho o verificar uma sala cheia “resultado de todos apoiarem esta causa”. Em nome do Município acrescentou que este “está muito empenhado em colaborar com a ‘Arronches Adopta’ através de um protocolo assinado entre as partes”. Considerando mesmo, que esta tem sido uma parceria muito interessante.



No uso da palavra Patrícia Flores descreveu todo o processo em torno do Valette, a forma como foi tratado e cuidado, sendo hoje mais um membro da sua família. Para não ser exaustivo, podemos de forma sucinta, recorrer  ao prefácio da obra que nos diz “ Esta é uma história verdadeira. Existe o canil, o Valette, a Lupita e toda a sua família. História escrita pela própria Patrícia, fundadora da Associação ‘Arronches Adopta’. Mãe da Lupita e cuidadora do Valette. O seu desejo é que “este livro seja um passo em frente no caminho da inclusão pela diferença, mostrando que quem é diferente também tem sonhos e que devemos ajudar a concretizá-los”.

Incentiva a que com este livro, as pessoas possam "conhecer melhor o canil, considerando que é um local de histórias por contar e de afectos”, cuja finalidade é lutar contra os medos daqueles que são indefesos. No final deste prefácio, Patrícia agradece a toda a família por lhe permitirem cuidar de todos aqueles que dela precisem.

Passou-se depois a um período de perguntas que Patrícia Flores foi respondendo. Ás questões mais pertinentes, apontou os caminhos a seguir para fazerem parte desta ‘cruzada’ que é o bem-estar animal.

Permitimo-nos sugerir que, estes actos de solidariedade muitas vezes não sejam também eles direccionados para o ser humano, num mundo cada vez menos solidário, em especial com os que sofrem de patologias extremas, num sistema de saúde tão carenciado.

Finalizou a apresentação de forma inaudita com a Lupita e a sua mãe, a autografarem os livros (e bastantes) que logo ali foram adquiridos.

(Redacção: Fotos-Notíciasde Arronches)

 

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